quinta-feira, 26 de abril de 2012

AS IMAGENS MAIS DETALHADAS JÁ FEITAS DA ESPESSURA DAS CALOTAS POLARES


A missão CryoSat, da Agência Espacial Europeia (AEE), observou e coletou dados sobre a quantidade de gelo presente no oceano Ártico com alta precisão, de maneira nunca antes vista. A sonda foi lançada em 2010 para monitorar as alterações na espessura e formato do gelo polar.
Durante os dois últimos anos, cientistas analisaram informações captadas pelo satélite. O resultado é uma visão nunca antes obtida do crescimento sazonal e recuo do gelo do Ártico. Os pesquisadores divulgaram também um mapa mostrando a diferença de altura do gelo por toda a Groenlândia.
Astrônomos afirmam que o satélite Cryosat está funcionando muito bem e que seus dados são confiáveis. “Agora temos uma ferramenta muito poderosa para monitorar as mudanças que ocorrem nos polos”, afirmou Volker Liebig, pesquisador da AEE.
Vários satélites já haviam detalhado a diminuição de gelo rápida e recente em toda a extensão de gelo marinho do Ártico. Mas a inovação do Cryosat é que ele consegue descobrir o volume de gelo em determinado local. Para isso, o satélite transporta um dos radares de mais alta resolução que já entrou em órbita. A partir disso, os cientistas podem descobrir o volume global da cobertura marítima. [BBC]


Vídeo:



Imagem:



sábado, 21 de abril de 2012

ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO


Acesse o vídeo abaixo para ver os movimentos e rotação e translação da Terra.



Você pode baixar o vídeo usando softwares como "Atube" ou "Vdownloader". Ainda pode baixar usando sites como o http://keepvid.com (é necessário ter o aplicativo "java" instalado no navegador).

ROTAÇÃO, TRANSLAÇÃO, EQUINÓCIOS, SOLSTÍCIOS - ERROS E CONCEITOS



Mitos e erros

Desde pequeno, temos o conhecimento do frio e do calor. Sabemos reconhecer, ou melhor, sentir quando o dia esta quente ou frio, ou seja temperatura alta ou baixa. Percebemos também, que em certas épocas do ano, chove mais do que em outras. Conseguimos perceber muito bem esta diferença em nosso clima, no dia a dia.
As Estações do Ano tiveram origem exatamente nessa percepção da variação em nosso clima (chuvas, estiagem, inflorescência, temperatura alta e baixa) de região para região.
Aprendemos na escola que existem as chamadas estações do ano e que ocorrem devido o movimento de Translação da Terra em torno do Sol e também devido à inclinação do eixo de rotação de nosso planeta.
Um grande mito, que ainda existe atualmente, leva algumas pessoas a pensarem que o calor (aliás, usar a palavra calor é errado, pois calor é energia – deveríamos usar o termo temperatura alta) ocorre quando estamos mais próximos do Sol. E que, quando estamos mais distantes do Sol, ocorre o Inverno, ou seja, o frio. A distância da Terra em relação o Sol realmente varia enquanto ocorre a Translação (pois, a órbita da Terra é uma Elipse e não um círculo perfeito), mas essa variação de distancia não é significativa para determinar a variação de temperatura em nosso planeta a ponto de provocar as estações do ano.
O que mais contribui para esta variação é a inclinação do eixo de rotação da Terra em relação a uma perpendicular ao plano de sua órbita (a órbita da Terra é chamada de Eclíptica), que é de 23 graus e 27 minutos. Se fosse a distancia e não a inclinação do eixo de Rotação que influenciassem as estações do ano em nosso planeta, teríamos de ter a mesma estação em ambos os hemisférios terrestres (norte e sul) ao mesmo tempo. Mas, sabemos que quando é verão para nós aqui do hemisfério sul, temos o inverno no hemisfério norte. Isto ocorre devido os 23 graus e 27 minutos de inclinação de nosso eixo. Em certo momento temos o hemisfério norte mais voltado para o Sol e em outro momento temos o sul mais voltado para o Sol, provocando esta variação de temperatura que acaba ocasionando as estações do ano.
Veja no desenho abaixo esses dois momentos:

(Obs.: Os desenhos não estão em escala de tamanho)

Percebemos claramente pelo desenho que nesses dois momentos da órbita terrestre em torno do Sol, que em um deles (item A) o hemisfério norte (acima da linha do Equador) está mais voltado para nossa estrela e em outro (item B) é o hemisfério Sul. Temos então que, as estações do ano são sempre inversas de um hemisfério para o outro. Quando é verão no norte será inverno no sul. Quando é primavera no sul, será outono no norte e assim por diante.

Equinócios e Solstícios
As estações de verão e inverno se iniciam quando o Sol passa pelos chamados solstícios. Essa palavra quer dizer Sol estacionário. Existem dois solstícios: o de verão e o de inverno. Nossos antepassados definiram esta data pelo dia em que o Sol estaria mais afastado (declinado) do ponto cardeal Leste exato. Após a data do Solstício, o Sol volta a caminhar para o Leste. Para nós do hemisfério sul, quando o Sol se encontra no solstício de verão, significa que ele esta em seu maior afastamento angular do ponto Leste em direção ao Sul. Este afastamento é de 23 graus e 27 minutos (na verdade quando analisamos o afastamento do Sol no poente ou nascente esse valor acontece apenas para quem se encontra na Linha do Equador; quanto mais afastado do Equador maior é esse ângulo), sendo definido pela própria inclinação do eixo de rotação de nosso planeta. Neste dia significa dizer também que o hemisfério norte estará ocorrendo o inverno, pois o Sol se encontra declinado mais ao sul, portanto mais baixo no horizonte e não próximo a nossa cabeça ao meio dia, provocando uma menor intensidade de calor. Como a Terra demora 1 ano para completar uma volta em torno do Sol , seis meses depois , as estações de verão e inverno se invertem nos hemisférios. Os dias em que ocorre esse máximo afastamento do Sol em relação ao ponto Leste exato são: 21 de Junho (Inverno no Sul e Verão no Norte) e 21 de Dezembro (Verão no Sul e Inverno no Norte). Essas datas podem variar de acordo com nosso calendário devido ao ano bissexto e pelo horário de verão. Essa variação em média, pode ser de 1 dia.
As estações intermediárias, da primavera e do outono, são marcadas pela entrada do Sol nos Equinócios. A palavra Equinócio, quer dizer igualdade entre o dia e a noite. Será somente nos Equinócios que teremos um dia de 12 horas e uma noite de 12 horas (não chega a ser exata, pois depende do local em que o observador se está localizado), e também somente nos Equinócios é que o Sol nasce exatamente no ponto cardeal Leste. Isto ocorre duas vezes ao ano, no Equinócio da primavera em 23 de Setembro e no Equinócio do Outono em 23 de Março, sendo essas estações para hemisfério Sul, pois 23 de Setembro para o Norte marcará a entrada do Outono e 23 de Março a da primavera.
Essas datas também podem variar a exemplo dos solstícios.
Vejamos o desenho abaixo:



Um pequeno erro.
Existe um erro bem simples nisso tudo. Vejamos:
Quando dizemos, por exemplo, que no dia 21 de Junho começa o Inverno para nós aqui do hemisfério sul, cometemos um erro. Na verdade, no dia 21 de junho é o momento em que o Sol se encontra mais declinado ao norte para nós, então esta data deveria marcar exatamente o ápice do inverno e não sua entrada. O mesmo ocorre no verão, dia 21 de Dezembro significa o meio do verão para o sul e não o seu inicio! Pois a partir desta data o Sol começa novamente a caminhar de volta para o ponto Leste, dia a dia, até chegar o próximo Equinócio. E assim sucessivamente durante todos os anos.
Podemos afirmar que cada estação começaria na verdade, em média, 45 dias antes da data que usamos atualmente e que as datas oficiais da entrada em cada estação significam na verdade seu meio, seu ápice! Por que não se muda isso? Porque usamos isso desde nossa antiguidade como uma convenção que se perdura até hoje. Aliás, muitas convenções se perduram até hoje! Mas temos de lembrar que, astronomicamente falando, existe este erro e pode ser corrigido. Mas…

As linhas dos trópicos e a precessão da Terra
Seguindo esta idéia de atualização nas estações do ano, posso dizer que os nomes das linhas dos trópicos também deveriam ser atualizados devido o movimento de precessão da Terra. Junto ao movimento de precessão, atua o de nutação, causado pela força gravitacional da Lua.
Hoje, deveríamos chamar o Trópico de Câncer de Trópico de Gêmeos e o de Capricórnio de Trópico de Sagitário, pois é onde o Sol se encontra hoje nas datas dos ápices dessas estações.
A precessão é um dos 15 movimentos conhecidos de nosso planeta e tem uma duração de aproximadamente 26.000 anos para completar uma volta. Este movimento nada mais é do que um movimento que nosso eixo de rotação executa fazendo um bamboleado como um pião quando gira.
Isto faz com que as constelações se desloquem na esfera celeste, alterando ano após ano, a localização entre as constelações zodiacais (cortadas pela linha da Eclíptica) da posição do Sol durante a translação da Terra. Em qualquer programa de planetário (gratuitos na Internet, como o Stellarium) onde se mostra à posição do Sol na esfera celeste, se pode comprovar isto.
Nota: Este movimento também altera os signos das pessoas. Então, para quem acredita em Astrologia, isto é um grande incômodo! Por isso, ao fazer um Mapa Astral, você está sendo enganado!
Outro ponto interessante sobre as estações do ano para nós aqui no Brasil é fazer uma pergunta bem simples: em qual estação do ano estamos agora?
A resposta a princípio é óbvia! Mas, se analisarmos com calma, chegaremos a uma resposta no mínimo curiosa.
Sabemos que é a Linha do Equador que divide a Terra em 2 hemisférios (norte e sul) e que nosso país é cortado por esta linha no extremo norte. Então, olhando o mapa do Brasil, a resposta à pergunta acima, passa a ter 2 opções e irá depender da cidade que você se encontra, pois se estiver abaixo da Linha do Equador, você se encontra no hemisfério sul e estará numa determinada estação do ano, mas para quem está acima da Linha do Equador, a estação será inversa. Sabemos que na prática, para as cidades próximas da linha do equador, se diz que existem apenas duas estações: a estação da chuva e a da seca.
Finalmente, o que eu quero, através deste texto, é mostrar uma forma didática de se ensinar as estações do ano nas escolas.
Quem sabe um dia nós teremos a data astronômica correta (referente às estações do ano) em nossos calendários, assim como a atualização dos nomes das linhas dos trópicos e poderemos ver então, nossos professores ensinando corretamente esse tema nas escolas e universidades. Afinal, todos os calendários são baseados em eventos astronômicos (efemérides).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS E JOGOS ELETRÔNICOS


Essa apresentação foi montada com a finalidade de ilustrar três representações gráficas: croquis, plantas e maquetes. Ao final, há uma indicação de um jogo que pode tornar-se pedagógico e pode auxiliar nas interpretações cartográficas. O jogo é o "The Sims", mas indica-se também outros para trabalhar conceitos, como o "Sim City", a série dos "Age of Empires" e tantos outros que utilizam mapas, convenções, transformação do espaço geográfico, consumo de recursos naturais e outros conceitos geográficos e cartográficos.


Segue o link da aula em PDF: 



MAQUETE
(fonte desconhecida)


AGE OF EMPIRES 3

O jogo "Age of Empires" desenvolve a interpretação cartográfica e geográfica, pois utiliza mapas, convenções, consumo de recursos naturais, conflitos militares, relações sociais, entre outros conceitos e processos. Veja as informações no canto inferior esquerdo, com mapa, símbolos, quantidade de alimento, madeira e ouro. Basta utilizar pedagogicamente e/ou orientar o uso didático.

DESENHOS DO DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA (2ª parte)

Segue a continuação dos 52 desenhos. Há uma estudante que participou com uma poesia, pois ela possui deficiência visual. A poesia dela está logo abaixo. Confiram, ficou muito bonita!
































DESENHOS DO DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA (1ª parte)

Demorou, mas agora postamos alguns desenhos do concurso da água que promovemos na escola. Os desenhos são de alunos do ensino fundamental. MUITO INTERESSANTE!